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Ainda sobre a África

  • Foto do escritor: carolinasevero
    carolinasevero
  • 14 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Os dias que vivenciei na África não foram muito diferentes um do outro, porém, mesmo assim, cada dia teve a sua singularidade de espaço no meu coração, pois o aprendizado era diário. Entre tantos ensinamentos, eis aqui o que mais me impactou positivamente e que, por consequência, amadureceu minha alma: onde se sente gratidão, não há comparação. Quando a gratidão além de presente é sentida, não há motivos para se comparar com aquele que tem mais, com aquele que dizem que é mais bonito, inteligente, etc. A gratidão faz você se sentir pleno. Pleno para ser quem você, de fato, é. Pleno para alegrar-se por aquilo que tem ao seu redor (mesmo que isso seja muito pouco). Pleno para agradecer incansavelmente e diariamente sem pensar que a "grama do vizinho é mais verde". Assim é na África e assim deveria ser na vida da gente. A evolução espiritual vem de dentro para fora; é um alinhamento sincero da alma com a mente e coração. Com isso, nada é mais precioso do que agradecer por estar vivo. Reclamar? Esse hábito é praticamente extinto por lá. A capacidade singela das crianças de brincarem de roda, com músicas e danças, por mais de uma hora, é a prova disso. Não precisa de muito, o que precisa é agradecer e ser de corpo e alma. Agora pergunto-me: quando na era digital na qual vivemos uma criança vai brincar sem um tablet, celular, carrinhos, bonecas? 


 
 
 

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