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Aquele voo que vai para o diário de bordo

  • Foto do escritor: carolinasevero
    carolinasevero
  • 26 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

De Porto Alegre para Recife

Escrevi em um dos meus últimos textos publicados a seguinte frase: Não é a data ou o motivo, é a vontade de estar junto que faz a razão e sentido do momento.

Foi no dia 20 de dezembro, em torno das 22:00, eu e minha mãe estávamos indo juntas para o aeroporto, mas desta vez ela não iria só me dar uma carona e me desejar bom voo. Ela iria junto comigo, ser parte do meu voo. Que especial, não é mesmo?

Pensem em uma pessoa transbordando em alegria e sorrindo à toa, essa era eu. Contar a minha rotina para os meus pais e para qualquer outra pessoa que não faça parte do cenário da aviação, nunca será compreendida e nem imaginada da forma que realmente é e ter o privilégio de oportunizar a minha mãe de conhecer a minha profissão de perto foi um momento para lá de inesquecível.

Como havia dito, era 20 de dezembro, não havia uma data ou um motivo especial, o que me fez querer levar minha mãe comigo foi a vontade de estar junto a ela. Esse foi o real sentido e razão da nossa viagem. Imensurável é a alegria e o conforto no coração de ter alguém tão especial e familiar a bordo. Era bonito e gratificante de ver o sorriso da minha mãe e, sobretudo, servir ela da melhor e mais carinhosa forma.

Além disso, vale enfatizar que hoje, aos meus 19 anos de idade, sou comissária de voo, feliz e realizada pessoalmente e profissionalmente, porque sempre teve um contexto familiar sólido e regado de atenção, carinho e apoio. Minha mãe é a protagonista desse contexto e eu só sou esta jovem adulta porque ela, com toda a garra, sabedoria e amor, me deu o melhor presente: EDUCAR-ME.






















































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