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A vida como as asas de um avião

  • Foto do escritor: carolinasevero
    carolinasevero
  • 20 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

A vida é feita de equilíbrio. Para tudo é preciso saber o ato de equilibrar-se... Para o direito há o dever; para a escolha, há a consequência; para o doce, há o salgado; para o ir, há o ficar; para o trabalho, há o descanso; para o estudo, há o intervalo; para a semana, há os finais de semana; para o sol, há a chuva... Assim a vida é e assim a vida segue.

Já faz um ano que estou sendo parte do cenário da aviação e até aqui, durante esses 365 dias, as observações, lições e aprendizados não foram poucos. Toda essa bagagem de experiência trouxe mudanças significativas e agregadoras para a minha vida e entre elas está essa: ver a vida como as asas de um avião.

Como assim?

Cada asa do avião representa um hemisfério do nosso cérebro. Sendo um lado mais emocional e o outro mais racional. Para termos EQUILÍBRIO entre as asas e deixar o avião (nossa vida) decolar, é preciso de inteligência emocional, ou seja, captar o mundo tanto de forma subjetiva, usufruindo das nossas intuições, sentimentos e emoções, como também de forma objetiva, utilizando o raciocínio, lógica, pensamento, etc. Ao olhar o mundo sob a perspectiva das duas asas, tudo fica melhor... Mais leve, palpável e realista.

Se agirmos somente de modo objetivo, não passaremos de indivíduos frios, calculistas, lógicos, racionais e, desse modo, como utilizar da empatia para compreender que todo passageiro possui um contexto atrás de si? Como auxiliar com paciência, dedicação e carinho o idoso que está com dificuldade de encontrar o assento? Por isso, é de extrema relevância o lado subjetivo que traz em sua essência o modo romântico de ver o mundo. É o lado que busca o desconhecido, que vê cor, que pula no vazio, que arrisca...

Assim sendo, os dois lados são bons, mas quando utilizados JUNTOS e em EQUILÍBRIO, afinal o avião precisa das duas asas, somente uma não é o suficiente.

E as asas não possuem superfícies de controle (flaps, ailerons, etc)? Possuem. Nossa vida também. Nossas superfícies de controle estão no amor próprio, na conexão de amar ao próximo e, também, na conexão ao amor divino. Não estou entrando no quesito de religião e/ou crença, me refiro a sua fé de acreditar que há um poder superior e, esse poder superior, fica a seu respeitável e de direito critério.

Cada asa do avião também representa nossas competências. Há aquelas competências emocionais sociais que envolvem a nossa capacidade singela e humana de nos conectarmos com o próximo, seja este o passageiro que, de fato, passa e leva com ele nosso sorriso e bom atendimento, ou seja, aquele familiar que permanece e merece nosso amor. Há também as competências emocionais pessoais que é a capacidade harmônica e amorosa de se conectar consigo.

Perceberam? O avião representa a nossa vida, uma vida cheia de cenários, momentos, pessoas, tal como cada voo ou cada dia de nossas vidas é. Nas asas estão o nosso equilíbrio e, consequentemente, a nossa inteligência emocional que nos faz crescer, evoluir, amadurecer, viver, aprender e reconhecer de forma harmônica o mundo. Sem uma das asas, o avião não decolaria. É preciso dessa interdependência das asas, tal como precisamos usufruir do nosso lado emocional e racional. Só assim para o avião decolar! Só assim para a nossa vida acontecer!

Basta ter o equilíbrio, que terás a inteligência emocional, se não tens o equilíbrio, encontre-o. Se não sabes como encontrá-lo, conheça a ti mesmo primeiramente. Depois disso, o avião decola e tudo flui.

Que venha 2016!


 
 
 

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