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Embarque

  • Foto do escritor: carolinasevero
    carolinasevero
  • 31 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Foi com 13 anos de idade, com destino ao Rio de Janeiro, que andei pela primeira vez de avião. A emoção de estar em um avião pela primeira vez foi empolgante o bastante para se tornar especial e, sobretudo, inesquecível.

Após minha experiência de voar, se me perguntassem qual profissão eu mais admirava, eu responderia prontamente: Comissária de voo. Era uma admiração imensa, porém não passava disso. Não havia ainda despertado a paixão pela profissão de modo que eu me visse e quisesse ser uma comissária de voo.

Na medida em que eu eu ia crescendo, a admiração nunca era esquecida. Cresci, a maturidade chegou e minha admiração já não estava mais somente voltada para o glamour e beleza das moças que voavam, comecei a ter curiosidade sobre os bastidores da vida de um tripulante.

Entre pesquisas, vídeos, filmes, conversas com pessoas do cenário da aviação, blogs e tudo o que estava relacionado a isso, eu cheguei a conclusão que essa vida era um tanto quanto diferente e desafiadora.

Passou um tempo, era final de ensino médio, eu com meus 17 anos estava concluindo os meus estudos e junto a isso me organizando para realizar meu intercâmbio... Tudo fluindo e acontecendo no seu devido tempo.

Como sabemos, basta viajar para aumentarmos nossa bagagem cultural, pessoal e sentimental. Foi isso que aconteceu... Voltei com uma bagagem cheia de experiências, aprendizados e com uma decisão que veio do coração (a paixão havia chegado): Ser comissária de voo. Ao falar com minha família, recebi apoio, abraço e sorriso de todos. Comecei o curso na outra semana, após chegar de viagem. Ainda estava com 17 anos, mas em breve, iria completar 18 anos. Tudo conspirou ao meu favor e eu, como forma de reconhecimento e gratidão, não deixei a desejar em nenhum momento.

Primeiro e inesquecível dia!

Primeiro e inesquecível dia!

A prática do meu sonho começou com essa turma feita de pessoas especiais! Foram quatro meses, de segunda a sexta, convivendo, aprendendo, se desafiando e estudando muito! A pergunta que eu fazia a mim todos os dias era: Qual o preço estou disposta a pagar pelo meu sonho? E a cada dia a resposta era mais precisa, confiante e cheia de força: O preço mais alto que tiver!

O resultado foi esse:

Todo tripulante possui uma história de como ganhou suas asas e é sempre uma história que traz um brilho feito de obstáculos, dedicação, foco, determinação, força de vontade e persistência e assim começa a MINHA HISTÓRIA!


 
 
 

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